segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ato

Sempre madrugavam poesia quando se faziam vivos na sensualidade dos seus corpos.
Olhares que se tocam, se aproximam e se provocam.
Duas taças de sonhos para saborearem um ao outro.
Todo desejo que brota não pode ser saciado aos poucos.
Vontades não controlam o sabor deliciosamente louco dos versos nas bocas atormentadas que se calam alucinadas pelo silêncio sedutor das palavras.
Pele eletrificada para ser saciada.
Gestos sonoros amplificam o desejo de que algo lhes falta.
Busca incessante e desesperadamente necessária
Movimentos alucinados desprovidos de alma
Sons exalam sensações indizíveis e mágicas.
Exaustos com a busca terminada.
Coração acelerado.
Respiram calma.
Vida
Consumados sonhos.

2 comentários:

  1. Acredito que a linguagem poética retrata o que sentimos com tamanha intimidade que podemos denominar os POEMAS como "A linguagem da ALMA".
    Esse poemas é um exemplo disso, leva cada leitor ao entendimento sublime da paz que a paixão proporciona ao corpo.

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